A tragedia é antiga?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O ritmo e os instrumentos gregos Gustavo n-13

                                                        O ritmo
teoria do ritmo recebeu grande atenção dos gregos antigos, comparável ao interesse contemporâneo por este aspecto da música, estando intimamente ligado à composição poética. O primeiro tempo, base do sistema, era definido pela nota breve (U), que duplicada formava a longa (-). A combinação de breves e longas gerava ritmos básicos, chamados de pés, análogos aos tempos modernos. Havia assim o iambo (U-), o troqueu (-U), o tríbraco (UUU), o dáctilo (-UU), o anapesto (UU-), e diversos outros.
A justaposição de pés diversos formava os metros, e vários metros compunham uma frase ou kôlon. Por sua vez as frases de agrupavam em períodos e os períodos em estrofes, ordinariamente seguidas de uma reprise (antístrofe) e de um final (epodo), havendo grande minúcia na regulação das normas para uso adequado de cada espécie de composição.

                                                   Instrumental
  • Lira, tomada dos gregos, era uma espécie de harpa com um arcabouço feito com o casco de tartarugas, e um número variável de cordas que eram beliscadas com os dedos.
  • Kithara, que gradualmente substituiu a lira no gosto romano, semelhante a esta mas com uma caixa de ressonância maior, sendo tocada com um plectro. Era um dos instrumentos favoritos, sendo usado em diversas ocasiões, tanto públicas como privadas, e seus virtuoses era capazes de levar o público às lágrimas.
  • Alaúde, um precursor das guitarras modernas. Na época romana tinha três cordas e não era muito popular, embora fosse mais fácil de tocar que a lira ou a kithara.



Kithara
Lira

Alaúde

 http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_da_Roma_Antiga

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