A tragedia é antiga?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Musica Da Grécia Antiga Bianca numero 04



 O que hoje subsiste da música daquela época são uma multiplicidade de referências literárias, inúmeras representações visuais de músicos em ação com seus instrumentos, e um sistema teórico, mas das obras propriamente ditas resta apenas um punhado de fragmentos com notação, cujo deciframento exato ainda é objeto de controvérsia.
  A música entre os antigos gregos era um fenômeno de origem divina, e estava ligada à magia e à mitologia, havendo várias histórias míticas relacionadas à origem da música e suas capacidades e funções. Alguns instrumentos e modos era associados especificamente a certas divindades, como o aulos a Dionísio, e a kithara a Apolo. Além disso registros diversos indicam que a música era parte integral da percepção grega de como o seu povo teria vindo à existência e de que continuava a ser regido pelos deuses. Por exemplo, Anfião teria aprendido música com Hermes e teria construído Tebas através do poder do som; Orfeu podia tocar com tamanha doçura que até as feras quedavam absortas; Hermes teria inventado a lira, dada a Apolo em troca do gado que havia dele roubado. O próprio Apolo, depois assumindo o papel de Deus da Música e líder das Musas (das quais Euterpe tutelava a Música), é mencionado em competição com Mársias e . Assim, estando presente em alguns de seus principais mitos, a música invariavelmente era usada nos ritos religiosos, nos Jogos Olímpicos e Pítios, nas festas cívicas, nas atividades de lazer e subsidiando outras formas de arte.
                                                        Instrumentos:




Lira usada na Grécia antiga


Kithara


Aulos


Flauta de Pã


Hidraulos

  • lira, um instrumento de cordas tangidas afinadas segundo as notas de um dos modos, e fixadas em um arcabouço formado com o casco de tartaruga. Era usada como acompanhamento para recitativos e canções.
  • A kithara, também um instrumento de cordas, mais complexo que a lira, possuindo uma caixa de ressonância. As cordas era tocadas com um plectro e podiam ser afinadas em diferentes alturas.
  • aulos, usualmente duplo (Diaulos), sendo uma espécie de flauta com palheta, possivelmente produzindo uma sonoridade similar à do oboé ou clarinete.
  • flauta de Pã, também conhecida como Syrinx, constituída de uma série de tubos fixos juntos, de comprimentos diferentes, através dos quais o ar era soprado pela extremidade superior.
  • hidraulos, um instrumento de teclado, precursor do órgão moderno. Empregava água sob pressão para produzir som através de movimento do ar nos tubos.

   A teoria do ritmo recebeu grande atenção dos gregos antigos, comparável ao interesse contemporâneo por este aspecto da música, estando intimamente ligado à composição poética. O primeiro tempo, base do sistema, era definido pela nota breve (U), que duplicada formava a longa (-). A combinação de breves e longas gerava ritmos básicos, chamados de pés, análogos aos tempos modernos. Havia assim o iambo (U-), o troqueu (-U), o tríbraco (UUU), o dáctilo (-UU), o anapesto (UU-), e diversos outros.
A notação musical

  A notação musical grega foi elaborada apenas no século IV a.C., e servia principalmente para auxílio mnemônico privado dos músicos profissionais. Havia dois tipos de notação: a vocal, que utilizava letras do alfabeto grego maiúsculo, e ainstrumental, empregando sinais do alfabeto fenício em posições variáveis. Além disso outros sinais como pontos e traços eram adicionados para significar modificações.
Fontes:
www.wikipedia.com

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