A tragedia é antiga?

terça-feira, 22 de março de 2011

Gustavo n.13 Sobre os Deuses


Hórus
Anúbis
Seth
Thot
                                                                       SOBRE OS DEUSES

HÓRUS: Os deuses era representado com a cabeça de falcão num corpo humano.Os egípcios acreditavam que que seus olhos representavam o Sol e a Lua.Seu olho, oWadjet, se tornou um dos mais populares amuletos do egito.

ANÚBIS:Seu rosto tinha uma coloração escura, própria dos corpos putrefatos. Muitas vezes, aparecia sob a forma de cão , ou então com fosinho de chacal. Era o chefe do Submundodos mortos, guardião das necrópoles e das tumbas.

SETH:  É o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do cíume, da inveja, dodeserto, da guerra, dos animais e serpentes.Seth era também o deus da tempestade no Alto do Egito.Era marido e iemão de Néftis.

TOTH: O descobridor da química, da matemática, da geometria e da musíca. Reza a lenda que inventou a forma  de pirâmides. Podia aparecer sob forma humana, ou num híbrido, com corpo de gente e cabeça da ave íbis.

A BRIGA ENTRE DOIS DEUSES: Seth combateu Hórus, Hórus matou Seth, que se tornou Deus do Submundo.
                                                   

                                                       BIBLIOGRAFIA
              
                        imagens
          texto
 revista: Super Interessante edição especial, edição 6-A/Julho 2010 / O livro das mitologias

domingo, 20 de março de 2011

Gabriela n.10 Atributos dos Deuses do Egito


                                                

O Deus Hórus         
Protetor dos faraós 
 (falcão) 

A Deusa Ísis
Dona dos poderes
Mágicos

O Deus Anúbis
criou a primeira múmia
(Chacal)


 

          

                                                          RÁ-ATUM
                         O Principal deus egípcio, Rá é o responsável pela criac
̧ão do mundo e representa o Sol. Ele é descrito de diversas formas, desde com a face de uma ave de rapina até como um escaravelho. Os egípcios acreditavam que seu rei (o faraó) era a encarnação de Rá.

                                                                        
OSÍRIS
Descendente direto de Rá (o deus da criac
̧ão), Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro faraó do Egito. Isso até ser assassinado por seu irmão Set. A partir daí, Osíris virou o deus supremo e o juiz do mundo dos mortos.

                                                                        
ÍSISDona de poderes mágicos, protetora e piedosa, a irmã-esposa de Osíris era muito popular - foi a última divindade egípcia a ser adorada na Europa antes da chegada do cristianismo. O rio Nilo nasceu das lágrimas que ela derramou quando Osíris morreu.

                                                                         
SETO deus do caos é o responsável pelas guerras e pela escuridão. Matou o irmão, Osíris, mas perdeu a supremacia do Egito para o sobrinho Hórus. Tem a forma do porco-formigueiro – animal raro da África.

                                                                 
NEPHTHYS
No vale-tudo da mitologia, foi irmã-esposa de Set e de Osíris. Após a morte deste, separou-se de Set e se juntou a sua irmã Ísis em luto. É associada ao culto dos mortos e mostrada às vezes como uma mulher ao lado de sarcófagos.

                                                                   
HÓRUSFilho de Osíris e Ísis, tem cabeça de falcão e é o protetor dos faraós e das famílias. Quando perdeu o pai, lutou contra Set pelo trono de principal deus do Egito. Após intervenção de Osíris, direto do “Além”, os demais deuses aclamaram Hórus como líder supremo.

                                                              
HATHOR
A esposa de Hórus é a deusa guardiã das mulheres (especialmente as grávidas) e protetora dos amantes. No Egito antigo, a vaca era considerada um animal gentil, por isso Hathor era representada com a cabeça ou as orelhas de uma vaca.

                                                                 
ANÚBIS
O deus com cabeça de chacal nasceu da união de Osíris e Nephthys. Foi ele quem criou a primeira múmia, ao preparar o corpo do pai assassinado. Tem papel importante na passagem para o mundo dos mortos.

                                                                  
THOTH
Sua origem é polêmica: alguns textos o apresentam como filho de Rá, outros, como de Set. Com cabeça de uma ave – a íbis – é o deus da Lua, da sabedoria e da cura. É o patrono dos escribas e trouxe os hieróglifos ao Egito.

                                                               
BASTET
Ligada à fertilidade, é a deusa da sexualidade e do parto. Após o ano 1000 a.C., sua imagem ganhou a forma de gato – animal que para os egípcios traz boa sorte. É mais uma das filhas de Rá.

                                                             
SEKHMETH
A poderosa deusa com cabeça de leoa é filha de Ra, mas reflete o aspecto destrutivo do Sol. Foi enviada por Rá para punir os humanos que passaram a adorar um deus em forma de serpente.



          A Deusa Bastet           Osíris
Depois ela virou um gato 





O Deus Osíris
Deus do mundo dos mortos

Fonte:www.wikipedia.org




sexta-feira, 18 de março de 2011

Oferendas Egípcias - Juliana Pinho n.17

  
Nos primeiros anos após o falecimento, os descendentes piedosos cuidavam dos túmulos levando oferendas como: bolos de cevada, guloseimas, frutas, legumes, peças de carne, etc.
No culto diário, inicialmente, um grupo de sacerdotes realizava a preparação das oferendas. Após, uma procissão transportava os alimentos para o interior do templo e os depositava na sala conhecida como “santo dos santos”, o santuário onde ficava a imagem da divindade. O Sumo sacerdote, ao nascer do sol, abria as portas desta sala. Acompanhado por cânticos retirava o lacre do Naos (espécie de oratório onde ficava a imagem divina) e tocava na estátua transmitindo a vitalidade para a mesma; apenas ele poderia conhecer a imagem do deus. Após, oferecia as oferendas; os egípcios acreditavam que a essência dos alimentos era transmitida através da fumaça do incenso. Depois, a estátua era lavada, vestida com roupas novas e ungia-se o corpo com óleos.
Oferendas Egípcias

                          Sala "santo dos santos"





No antigo Egito, oferendas especiais eram feitas às divindades especialmente a Hathor e Isis, no intuito de conquistar o amor de alguém.
Existia uma deusa chamada Sekhmet - Leoa Sanguinária. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas, comandava os mensageiros da morte e era responsável pelas epidemias. Eram feitas oferendas de cerveja a esta deusa, a fim de acalmá-la.
 Sekhmet - Leoa Sanguinária.

Mesa de oferendas (Antigo Egito).

Uma mesa de oferendas era na civilização do Antigo Egito um objecto destinado a fornecer aos mortos a sua alimentação no Além. Apresentam geralmente a forma de um bloco rectangular feito de pedra e eram colocadas nas capelas funerárias existentes nos túmulos, próximo da porta falsa.
Os alimentos poderiam ser colocados fisicamente sobre esta mesa ou eram gravados ou pintados na parte superior da mesma. Neste último caso era apenas necessário que o defunto evocasse esses alimentos para que estes se materializassem.


Mesa de oferendas

Bibliografia:

terça-feira, 8 de março de 2011

Religiosidade e Mitologia egípcia. Diego 05


MITOLOGIA EGÍPCIA e RELIGIOSIDADE NO ANTIGO EGITO

 
   Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré-dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação.
   Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos deuses eram irmãos que se casavam entre si.

   Ísis foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as   partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia.

   Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o soberano do reino dos mortos.
   Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios. Ao morrerem, os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios exclusivos. 


A entrada do Templo de Ramsés II: os faraós junto aos deuses.
Por Rainer Sousa




O pensamento religioso egípcio pode ser destacado pela sua riqueza e capacidade de diálogo com outras demais instâncias da cultura do antigo povo egípcio. De forma geral, os elementos da natureza eram considerados deuses e, ao mesmo tempo, observamos que boa parte dos deuses tinha o controle ou relação de poder com alguns desses elementos naturais.

  A variedade de divindades observadas na vida religiosa egípcia, não consolidou algum tipo de sistema de crenças praticado por todo o povo egípcio. Sua própria configuração social descentralizada, que primeiramente organizou a sociedade egípcia em nomos, pode ser uma possível explicação para a diversidade de deuses e divindades encontradas nessa civilização. Um dos poucos traços de unidade do pensamento religioso egípcio pode ser constatado quando colocamos em evidência o caráter divino que o faraó possuía.

  Além de politeísta, a religião egípcia também propagou a crença em deuses que possuíam traços humanos e animais. Esse tipo de divindade é também conhecido como antropozoomórfica. Mesmo não possuindo um tipo de religião única ou padronizada, o regime monoteísta foi certa vez experimentado na história do Egito Antigo. No reinado de Amenófis IV, tentou-se criar uma religião monoteísta voltada à adoração do deus Aton, que representava o círculo solar. Mesmo criando a reforma religiosa em um período de forte ascensão do poder faraônico, o regime monoteísta não foi adotado pela população.

  Outro aspecto central do pensamento religioso egípcio envolvia a questão da vida após a morte. Crentes de que o morto se lançava em uma nova existência, o indivíduo poderia ter acesso às mesmas regalias que desfrutava em vida. Para isso, deveria ser submetido ao julgamento de Osíris, o deus dos mortos. Tomando as orientações do Livro dos Mortos, ele seria julgado mediante suas atitudes e erros cometidos durante sua existência terrena.

  Nesse processo, Osíris(deus da morte) colocava o coração do morto em uma balança. Caso esse não fosse muito pesado, o mesmo poderia ter acesso à Duat, o reino subterrâneo dos mortos. Além disso, os variados processos de mumificação se relacionam com o desenvolvimento da medicina egípcia, que já naquela época realizava diversos tipos de intervenção cirúrgica.

  A religião egípcia era um valor de forte presença em outros aspectos de sua cultura. As pirâmides e esfinges simbolizavam a supremacia de um faraó morto ou a grandiosidade de um determinado deus. Muitas das manifestações artísticas do povo egípcio, como a escultura e a pintura, também eram voltadas para a temática religiosa.

Bibliografia:


segunda-feira, 7 de março de 2011

Sobre os templos egipticos - Bianca n.04

  O visitante que hoje percorrer as margens do Nilo irá encontrar grande número de templos do período faraônico. Construídos em pedra, que resistiu ao passar dos séculos, os templos constituem um dos mais impressionantes vestígios da civilização egípcia. Além da evidência arquitetônica, seus esquemas decorativos permitem conhecer detalhes da religiosidade e costumes antigos. Não há dois templos idênticos, do mesmo modo que não há um templo unicamente original.
  Os primeiros santuários surgiram no final do Período Pré-Dinástico (anterior ao ano 3200 a.C.). Na época do Antigo Reino (da 3ª até a 6ª dinastia / 2649-2152 a.C.) destacaram-se os templos contíguos às pirâmides dos faraós, destinados ao culto funerário dos soberanos. Mas a maioria desses templos encontra-se hoje muito arruinada, e aos pesquisadores restou muito pouco a fazer além de determinar seus planos. Do Médio Reino (11ª e 12ª dinastias / 2040-1783 a.C.) restam também poucos santuários. É do Novo Reino (18ª até a 20ª dinastias / 1550-1070 a.C.) que temos grande quantidade de templos, época em que se definiu o plano padrão que subsistiria até o final da história egípcia, servindo de modelo para os santuários mais recentes, construídos no tempo dos Ptolomeus (305-30 a.C.).
  Os egípcios chamavam um templo de "morada do deus", "casa do deus" – era ali que a divindade "vivia", incorporada magicamente na estátua de culto encerrada no santuário. Essa estátua poderia ser de pedra, metal ou madeira, decorada com incrustações de pedras semi-preciosas ou outros materiais de grande valor. Deixavam-na dentro de uma capela ou sacrário – em geral de madeira – que repousava sobre um pedestal de pedra no santuário principal do templo. Em muitas ocasiões o sacrário poderia ser colocado dentro de uma barca de madeira decorada, a qual por sua vez repousava sobre o pedestal.
  Os templos não eram locais de livre acesso público. Neles penetravam somente os sacerdotes e o faraó, os únicos considerados dignos do contato direto com a imagem do deus - populares só poderiam chegar em algumas partes. As procissões, quando a barca com o sacrário era carregada nos ombros dos sacerdotes, constituíam o único momento em que a população poderia admirar a imagem da divindade.
Distinguem-se dois tipos básicos de templos: templos de culto, dedicados ao culto das divindades através de cerimônias padronizadas; templos funerários, dedicados à memória dos faraós falecidos, cujo culto garantia-lhes o fornecimento de víveres para a vida no além-túmulo. Examinando os exemplos do Novo Reino, podemos descrever as partes que compunham um típico templo egípcio.
                                                                O templo de Hatshepsut 


Templos:

Templo de Philae
O templo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika, a aprox. 550 m. de seu lugar original, na Ilha de Philae. O templo, que era dedicado a deusa Ísis, está localizado num belo cenário com características idênticas ao do anterior. Suas várias capelas e santuários, incluem o Vestíbulo de Nectanebos I que é usado como entrada da ilha, o Templo do Imperador Adriano, o Templo de Hathor, o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó), e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio com forma de duas pirâmides truncadas) que celebram todas as deidades envolvidas no mito de Ísis e Osíris. Durante a noite pode-se assistir ao maravilhoso espetáculo de luzes e sons, quando as silhuetas dos edifícios são projetadas na rocha enquanto sons musicais saem da água. Philae é inesquecível.
  A antiguidade da ilha data da 26.ª Dinastia ao período do Império Romano, cuja influência deixou a sua marca em muitas das construções. O culto da deusa Ísis era muito popular nessa época, por isso a ilha era dedicada a ela, que atrai anualmente milhares de visitantes. As construções de santuários em Philae continuaram por mais oitocentos anos, e era o último remanescente da antiga religião egípcia que chegou até o século VI. Os templos e santuários foram definitivamente fechados por Justiniano em 550 d. C., pondo fim a 4000 anos de adoração de deuses pagãos.

Templo de Luxor
  O Templo de Luxor foi construído, na maior parte, por Amenhotep III. O recinto tem à frente uma enorme coluna e um obelisco, além de estátuas de Ramsés II. No seu interior encontram-se vários pátios com colunas, sendo o principal e o mais belo o construído por Amenhotep III. O complexo foi ampliado por Tutankhamon, Horemheb e Ramsés II. Um pouco mais adiante, ao norte, encontra-se o amplo complexo do Templo de Karnak.

Templo de Karnak
  O Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu o nome às majestosas ruínas de templos que — juntamente com Luxor — formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo Império (1580-1085 a. C.). O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi a obra de muitos faraós. A maioria dos restos visíveis data das dinastias 18 e 19 (1514-1205 a. C.). O templo egípcio sempre foi acasa de deus, e somente no Egito encontramos hoje santuários conservados que datam de mais de cem gerações. Mas cada faraó tinha a ambição de ser o construtor do seu templo, e os mais poderosos não hesitavam em desmontar as construções dos seus antecessores para reutilizar os blocos de pedras lavradas, muitos esculpidos com relevos antigamente coloridos.
  Karnak é um mundo. O recinto sagrado ocupa trinta hectares, com vários santuários, onde sobressai o Templo de Amon (tomando um décimo da superfície do recinto), tudo dominado por dez portões monumentais (pilonos). A Sala Hipostila, uma verdadeira floresta composta de 134 colunas gigantes, é um monumento ímpar em beleza que testemunhou várias gerações de faraós (em cima).
  O banco de dados eletrônicos, instalado por Robert Verginieux, ajuda na reconstrução dos monumentos perdidos da época de Akhenaton, e dentro em pouco teremos uma visão dos relevos honrando o deus-sol, perdidos há 33 séculos. Especialmente os pilonos, portais gigantescos, são repositórios destes testemunhos do passado.
  Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.
As quatro estátuas de Ramsés II que guardam a entrada do templo.
O templo Greco-Romano de Kom Ombo foi dedicado ao deus com cabeça de crocodilo, Sobek, e ao deus com cabeça de falcão, Hórus. A construção começou no início do 2.º século a. C., quando a dinastia dos Ptolomeus imperava no Egito.
Tutmósis III tinha cerca de trinta anos quando se tornou faraó. Ele não só foi um notável general mas também estadista. Diz-se que como faraó, Tutmósis III era em verdade homem de elevados ideais e grande caráter. Suas instruções ao vizir, Rekhmire, mostram sua insistência na imparcialidade de um juiz, demonstrando absoluta necessidade de tratar todas as pessoas da mesma forma, sem mostrar favoritismo para amigos ou parentes. Tutmósis III ergueu pelo menos quatro obeliscos, sendo que dois em Karnak. Construiu prédios e criou muitos santuários, poucos dos quais ainda existem.


Fontes:
http://orbita.starmedia.com/~vismar_leonardo_vitor/monumentos.html
http://www.starnews2001.com.br/egypt/temples.html

domingo, 6 de março de 2011

As Cerimônias do Antigo Egito Kellen nº19

A religião desempenhava papel importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida de um egípcio eram regulados por normas religiosas.
Havia cerimônias religiosas para os acontecimentos individuais: nascimento, casamento, morte, etc., e também para os acontecimentos que envolviam toda a sociedade, como as festas na época da colheita. 


Nas cerimônias, tanto os homens como as mulheres usavam pesadas perucas. Além disso, independentemente de idade ou sexo, os egípcios gostavam de usar imensas jóias : tiaras, brincos, colares, anéis, braceletes e pulseiras. Essas jóias podiam ser de ouro, prata, pedras semipreciosas, contas de vidro, conchas ou pequenas pedras polidas de cores bonitas.


Os egípcios eram politeístas (aqueles que acreditavam em vários deuses,muitas religiões, principalmente as da antiguidade, eram politeístas). Cada nomo possuía o seu próprio deus, frequentemente associado a um animal, enfeixando atribuições e poderes diferentes. Apenas as cerimônias do culto, executadas pelos altos sacerdotes, eram semelhantes para os diversos deuses. Quando uma cidade se tornava importante politicamente, o deus local tendia a aumentar de prestígio e o seu culto crescia. Assim ocorreu com o deus Ra de Heliópolis, o Ptah de Mênfis, o Hórus-Falcão do Delta, o Amon-Ra de Tebas, o Ibis-Tot de Hermópolis.


Os templos não eram locais de adoração pública ou congregação, e somente em dia de festas e comemorações foi selecionado um santuário para onde foi carregada a estátua do deus para a adoração pública.As estátuas eram carregadas em procissões, à qual a população assistia,durante o percurso atuavam músicos e cantores.

Cerimônia de Opet:                                                         deus Amon 
AmonNo Antigo Egito, além do culto religioso oficial praticado nos templos, havia diversas manifestações religiosas populares, que variavam conforme o deus de cada localidade. A exemplo dos festejos populares realizados no Antigo Egito,podemos destacar a Festa de Opet, uma cerimônia realizada anualmente pelos antigos egípcios. Esta festa consistia em levar em uma barca a imagem do deus Amon, do templo de Karnak até o templo vizinho de Luxor, acompanhada com muita música e dança. Eram em procissões como esta que o povo poderia manter contato com a imagem do deus festejado.
                                                                                                                                                                                                
                                                                                                                
Cerimônia efetuada após a morte:           tribunal de Osíris
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, onde, ao morrerem, eram julgados por Osíris, podendo retornar a seus corpos se absolvidos, mas para isso precisavam que seus corpos fossem conservados, por isso a mumificação. Após mumificação os corpos eram enterrados nos sarcófagos com alimentos, roupas, jóias e um exemplar do Livro dos mortos (coleção de textos religiosos para serem recitados quando alma comparecesse ao Tribunal de Osíris).

Cerimônia de casamento
O casamento no Antigo Egito não era sancionado por qualquer ritual religioso ou ato administrativo. Tratava-se de um ato social, selado por festividades que envolviam a comunidade num nível estritamente local. Em suma, a natureza do matrimônio era secular e, em si mesma, não tinha caráter jurídico.


Cerimônia de nascimento
Geralmente, a primeira dessas cerimônias era praticada dentro do próprio ambiente familiar, logo em seguida ao nascimento. Nesse rito, o recém-nascido era apresentado aos seus antecedentes diretos, e era reconhecido como sendo parte da linhagem ancestral. Seu nome, previamente escolhido, era então pronunciado para ele pela primeira vez, de forma solene.

                                                                     
                                                                         Rio Nilo
                    

Cerimônia das cheias do Rio Nilo:
Os antigos egípcios denominavam o Nilo simplesmente de o rio. Caráter sagrado era porém relacionado às cheias, consideradas como a manifestação de um deus, Hâpi. No início da inundação era a ele dedicado um festival, momento em que se entoavam nos templos interessantes hinos, glorificando a prosperidade do país oriunda das cheias. O nível das inundações era minuciosamente registrado. Para fazer isso, construíam nos templos o que hoje os egiptólogos denominam de nilômetros. Uma vez determinado o nível da cheia do rio, era possível se prever o aproveitamento das terras cultiváveis, a quantidade de cereal produzido e os impostos que sobre ele incidiriam. Uma boa colheita dependia de uma cheia adequada: muito baixa significava carestia, muito alta, devastação.

fonte:    http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egito
                 http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_no_Antigo_Egito