A tragedia é antiga?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gabriela N 10 Música da Roma antiga

A arte musical grega, que embora tenha deixado escassos exemplos registrados (apenas cerca de 40 fragmentos), persiste em diversas descrições e num sistema bastante bem desenvolvido, mas da música romana nos chegaram ainda menos relíquias, e suas características ainda permanecem em grande parte no terreno da conjetura.
      
    Os romanos não eram muito originais no que diz respeito à arte, tendo importado a maior parte das técnicas e referências estilísticas da Grécia, como se pode ver pelos exemplares remanescentes de escultura e pintura. Não é possível afirmar com certeza se isso se repetiu na música, embora seja bastante provável. Mas ao contrário dos gregos, sabe-se que não havia uma forte associação de ética e música entre os romanos.
A despeito desta dependência, há registros sobre a largamente difundida presença de música em todas as ocasiões da vida romana, desde em manobras militares e nos grandes festivais, onde havia performances em larga escala que incluíam centenas de instrumentistas e usando instrumentos de enormes dimensões, como kitharas construídas do tamanho de carruagens, até o uso discreto e doméstico de instrumentos solo. Concursos musicais eram comuns e a educação em música era considerada um sinal de distinção social.

kitharas Trompa

Harpa

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O teatro da grécia antiga - Diego - No 5.

O teatro da grécia antiga

O teatro na Grécia antiga teve suas origens ligadas a Dionisio, divindade da vegetação, da fertilidade e da vinha, cujos rituais tinham um caráter orgiástico. Durante as celebrações em honra ao deus, em meio a procissões e com o auxílio de fantasias e máscaras, eram entoados cantos líricos, que mais tarde evoluíram para a forma de representação plenamente cênica como a que hoje conhecemos através de peças consagradas.

Evolução e características

Com o passar do tempo, as procissões dionisíacas foram ficando mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro", os organizadores das procissões, já que elas podiam reunir nas cidades até vinte mil pessoas.
O coro era composto pelos narradores da história que, através de representação, canções e danças, relatavam as façanhas do personagem. Era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de pronunciar também a conclusão da peça. Também podia haver o corifeu, que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.

Possível retrato do ator Euiaon em um vaso de Paestum, representando Perseu na Andrômeda, de Sófocles. C. 430 a.C., Museu Arqueológico Regional de Agrigento.
As ruínas do Teatro de Mileto.

Máscara teatral do tipo Primeiro Escravo, personagem típico da Comédia Nova. Mármore, século II a.C., Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
Os atores do teatro grego eram todos homens, e interpretavam vários papéis durante o mesmo espectáculo. Na tragédia existiam três atores e na comédia quatro. Os atores utilizavam máscaras e fatos que poderiam ser pesados. Na tragédia os atores utilizavam uma túnica até aos pés, chamado quíton, e o coturno; na comédia usavam-se roupas próximas às utilizadas pelos cidadãos e calçavam-se sandálias.

Helenismo

Guerra do Peloponeso sua influência declinou, a produção teatral decaiu e peças antigas voltaram aos palcos. Embora a tradição parecesse ter perdido vitalidade, o teatro continuou a ser cultivado até o período helenístico, quando o gênero de preferência passou da tragédia para a comédia.

Os teatros

Um teatro grego típico com a designação de suas várias partes.

Os teatros surgiram a partir do século VI a.C. Julga-se que antes disso as primeiras representações teatrais seriam realizadas em locais públicos como a ágora de Atenas.

Bibliografia


sábado, 7 de maio de 2011

Fernanda N:34

                          Diferentes tipos de teatro Grego




       Tragédia
             A tragédia é o genero mais antigo, tendo surgido provavelmente em meados do século vi a.C. Os temas da tragédia eram oriunos da religião ou das sagas dos heróis, sendo raras as tragédias que se debruçavam sobre assuntos da época (um exemplo de tragédia que abordava temas contemporânios foi os Persas de Ésquilo). A maioria das tragédias retrata a queda de um herói, muitas vezes atribuída  
à sua arrogância (hybris).


    Comédia


              A comédia passou a integrar as Grandes Dionísias em 488 a.C., tendo tido, portanto, um reconhecimento meio século depois da tragédia. No ano de 440 a.C. a comédia foi também introduzida nas Leneias, outro festival em honra Dioniso no inverno. Na comédia o coro assumiam uma inportância maior que na tragédia e verificava-se uma maior interatividade, já que os atores dialogavam com o público.
             Da comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes que se inspiram na vida de Atenas e          
que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon, que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.
A Comédia Nova desenvolveu-se a partir da morte de Alexandre Magno em 323 a.C. até 260 a.C.. Teve em Menandro um de seus representantes. A política já não era um dos temas explorados, preferindo-se enredos que giravam em torno de identidades falsas, intrigas familiares e amorosas.








fonte:
http://pt.wikipedia.org